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18 de out. de 2011

Confusão com touca tira e devolve ouro de brasileiro na natação

O brasileiro Leonardo de Deus nadou mais rápido nos 200 m borboletas de Guadalajara, ganhou ouro, mas viveu minutos de tensão até ter sua medalha confirmada. Os juízes da prova alegaram que o atleta brasileiro usou um patrocínio ilegal em sua touca, tiraram a medalha do nadador, passaram ao segundo colocado e depois de muita confusão devolveram ao brasileiro. A prata ficou com o americano Daniel Lawrence e o bronze com o também brasileiro Kaio Márcio.

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Leonardo de Deus completou a prova em 1min57s92, contra 1min58s52 de Lawrence e 1min58s78 de Kaio Márcio. Este ao menos manteve o recorde pan-americano da prova. Márcio foi ouro no Rio 2007 com o tempo de 1min55s45. O recorde mundial é da lenda norte-americana Michael Phelps, com 1min51s51 estabelecidos no Mundial da Itália, em 2009.

  Formato do patrocínio era dúvida

O regulamento dos Jogos Pan-Americanos sobre temas comerciais segue as orientações da confederação internacional da modalidade, no caso a Fina (Federação Internacional de Natação).
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A entidade permite em suas regras para competições internacionais a exposição de patrocínio no material do atleta desde que a marca seja sua parceira. A Yakult, bebida cujo logomarca na touca do brasileiro causou a polêmica com a organização do Pan, se encaixa nessa situação.

As diretrizes da Fina também permitem na touca o logotipo do fabricante desde que ocupe um espaço de no máximo 20 centímetros quadrados. No caso do patrocinador, esse tamanho pode ser definido caso a caso, desde que a empresa seja parceira da Fina.
Informações sobre o país do atleta, como nome e bandeira, podem ocupar 32 centímetros quadrados da touca. O nome do atleta deve ocupar até 20 centímetro quadrados e estar do mesmo lado da bandeira do país.

Na verdade, a touca da polêmica foi a mesma utilizada pelo nadador para superar o norte-americano Michael Phelps nas eliminatórias do Mundial. Leonardo quis usar o mesmo equipamento na final do Pan para "dar sorte".

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