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11 de out. de 2011

Bottinelli tem nove pontos do Flamengo no Brasileiro na sua conta

Os técnicos gostam muito de falar em formação de elenco, na necessidade de se ter peças de reposição para uma longa temporada com muitas competições simultâneas. O Flamengo de Vanderlei Luxemburgo tem uma clara dependência de Ronaldinho Gaúcho, rendendo muito mais quando ele está em campo, mas os coadjuvantes também brilham. Foi assim com Bottinelli na vitória por 3 a 2 sobre o Fluminense, domingo, no Engenhão, pela 28a rodada do Campeonato Brasileiro.
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Contratado como uma das grandes apostas de Luxemburgo, com contrato longo, de dois anos, renovável por mais dois, Bottinelli ainda não conseguiu se firmar como titular, mas já mostrou sua importância. Dos 47 pontos conquistados pelo Flamengo no Brasileiro, pode considerar nove na sua conta, incluindo os dois marcados contra o Fluminense, já que entrou em campo com o time em desvantagem de 1 a 0 no placar.

O resultado foi de extrema importância para o Flamengo, que emplacou sua terceira vitória seguida e o quinto jogo sem derrota. Com isso, chegou ao quarto lugar no Brasileiro e está quatro pontos atrás do Corinthians, líder da competição. A vitória tem a cara da virada sobre o Santos, quando o time estava na vice-liderança e venceu quatro jogos seguidas a partir daquele confronto na Vila Belmiro.
Autor de cinco gols no Brasileiro, Bottinelli também brilhou em outros dois jogos entrando no segundo tempo, ainda no primeiro turno da competição. Quando o Flamengo venceu por 3 a 2 o América-MG, em Sete Lagoas, deu um passe milimétrico para Ronaldinho fazer o gol da virada e marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, no Engenhão. Os outros gols do argentino foram no empate em 3 a 3 com o Bahia, em Salvador, e na goleada por 4 a 0 sobre o Avaí.
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“O Conca levou quatro anos no Brasil para fazer um grande campeonato”, disse Luxemburgo, em referência ao argentino campeão brasileiro pelo Fluminense e melhor jogador da competição no ano passado. “É uma cultura diferente. A gente quer que o jogador chegue aqui e arrebente. Ele teve duas viagens para a Argentina por causa da morte de um parente e da doença de outro”, emendou o treinador.

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