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3 de out. de 2011

Governo descarta fim da meia-entrada na Copa, mas admite álcool

O ministro do esporte, Orlando Silva, admitiu nesta segunda-feira que a Copa do Brasil deverá ter venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Após encontro com a Fifa em Bruxelas, ele afirmou que não existe uma lei federal brasileira que impeça isso. Em entrevista coletiva, Orlando Silva descartou que o governo vá abrir mão da meia-entrada para maiores de 60 anos, o que é previsto no estatuto do idoso.
“Nunca discutimos tirar a Copa do Brasil”, diz dirigente da Fifa

Os dois pontos estão na lista de demandas da Fifa para alteração da Lei Geral da Copa. O texto final foi enviado para o Congresso Nacional e desagradou a entidade máxima do futebol. Nesta segunda-feira, dirigentes da entidade máxima do futebol estiveram reunidos com ministros e com a presidenta Dilma Rousseff.

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“No Brasil, a proibição da venda de bebidas alcoólicas está no regulamento de competições da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Não há, na lei federal, no nosso entender, uma proibição de venda de bebidas. O que permitiria que isso acontecesse durante o Mundial”, disse Orlando Silva.
Um dos principais patrocinadores da Fifa e da Copa do Mundo de 2014 é uma a Inbev, dona das marcas Budweiser , Brahma e Skol, entre outras.

O ministro descartou qualquer alteração no texto da Lei Geral da Copa para suspender o Estatuto do Idoso durante o evento. “Nós informamos à Fifa que não seria suspensa a legislação sobre esse tema, como de resto não será suspensa a legislação do país em nenhum aspecto. Um tema ou outro, próprio da Copa do Mundo, que é um evento especial, com características próprias, nós vamos estudar o que se aplica a legislação brasileira”, afirmou o ministro.

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